
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
Arte Educação Ambiental



terça-feira, 8 de setembro de 2009
Licença Política !





sábado, 29 de agosto de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
LEÔNIA

Tem mais duas ilustrações abaixo para o mesmo capítulo do livro.
Mariana Z.
quinta-feira, 9 de julho de 2009

Novos Papéis
Asfalto sobre asfalto
sob asfalto
ao lado de asfalto
entre asfalto
quente.
Pé ante pé
pisando nos pedregulhos
pisando nas ondas cinzas
com as solas derretendo
ele vai
reticente.
Passando cartões
e avançando catracas;
ele supera obstáculos
em marcha lenta.
Sua mente
chega sempre primeiro
antes do café da manhã,
seu corpo
chega depois
de elevador
na repartição.
Agora são só papéis
carimbos
digitação
grito do chefe!
Suor
assinaturas.
E terminou o dia do expediente
o relógio em punho
medido ao ponteiro em frente.
Pé ante pé
ele vai novamnete
pisando nas poças
pisando nas quinas
mosaico de gente.
Redes de guarda-chuvas
pescando cabeças distraídas.
Fumaças e cheiros
misturados ao papel molhado
e chicletes no chão.
Seu corpo indo
a mente chegando
checando novos papéis.
Mariana Z.
Nossas correrias frente a uma vontade de mudanças e eis que as mesmas histórias de rotina se apresentam como um ir e vir do dia-a-dia na cidade. Sempre as mesmas correrias, apenas com um ou outro elemento novo, mas ironicamente igual. Inspiradas nessas situações surgiu este poema numa deliciosa oficina literária oferecida por Nelson de oliveira no final de 2008.
sábado, 20 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
O som da chuva
o som do vento
as marcas
a areia
e o passeio das ondas.
Olho, invento
as cores refletindo n'água
dois olhos
espaço duro
terno, interno.
O zumbido e as gotas
nas folhas
as gotas.
A terra vermelha
a água nas pernas
a lama.
Por aí se vão os pássaros.
As árvores flutuam
ao nosso redor.
Os olhos, as ocas
meninos
e a lama nas pernas.
O rio, a ladeira
passos
cantoria
e os olhos
ainda olham a areia.
Mariana Z.

Por que o mar oferece, a um tempo, a idéia de imensidade e a do movimento. Seis ou sete léguas representam para o homem o raio do infinito. Eis aí um infinito diminutivo. Que importa, se ele basta para sugerir a idéia do infinito total?Doze ou quatorze léguas de líquido em movimento bastam para dar a mais alta idéia de beleza que se ofereça ao homem no seu habitáculo transitório."
Charles Baudelaire